ALAMEDA EM LONDRES
O instituto Alameda foi oficialmente inaugurado no dia 24 de Abril, em um evento em Londres. Além do discurso do diretor do instituto, Juliano Fiori, desenhando o horizonte de ação do Alameda, contamos também com uma mesa de debates entre Sabrina Fernandes, William Shoki e Mariela Kohon – com participação à distância de Volodymyr Ishchenko – discutindo os desafios do internacionalismo hoje, e com a publicação de um dossier ligando essa questão à guerra da Ucrânia.
O dossier foi publicado em inglês, mas temos dois textos que foram traduzidos para o português:
ALAMEDA NO RIO
Nos aproximamos, agora, do lançamento do instituto Alameda no Brasil, onde teremos nossa segunda sede localizada no Rio de Janeiro. O evento ocorre dia 1 de Julho, às 17h, na Fundição Progresso, e é gratuito e aberto ao público mediante inscrição online.
Escolhemos tanto a data quanto o formato do evento para que fosse possível anunciarmos, em paralelo com a apresentação do instituto, um de nossos projetos atuais: a criação de um arquivo nacional, de acesso aberto, reunindo registros audiovisuais feitos durante o ciclo de lutas de Junho de 2013.
O início do projeto coincide com o aniversário de dez anos das Jornadas de Junho.
Uma das principais missões do Alameda é estimular nossa rede de afiliados e associados na direção de projetos de pesquisa que articulem a lida corajosa com as contradições de nossa realidade social e o engajamento efetivo com organizações políticas que poderiam se beneficiar, em suas lutas, de uma nova visão estratégica.
É nesse mesmo espírito que propomos a criação de um arquivo digital capaz de nos ajudar a construir uma memória política menos seletiva do legado das Jornadas de Junho, menos centrada nos espetáculos, no eixo urbano e sudestino – e menos dócil à produção de narrativas que simplesmente confirmem o que já sabemos. Afinal, é impossível tirar novas lições políticas para o futuro de processos passados que não podem mais nos surpreender.
Assim, como parte do lançamento carioca do Alameda, convidamos Paulo Arantes, Carla Rodrigues, Ludmila Abílio e os militantes na neblina, autores do livro Incêndio, para refletirem sobre os dez anos das Jornadas de Junho. Os textos podem ser lidos na lista a seguir.
Além disso, para integrar o anúncio do arquivo de Junho ainda mais ao lançamento do Alameda, decidimos por organizar um evento um pouco diferente. Ao invés de uma mesa de debates, convidamos quatro membros de nossa rede – Carla Rodrigues, Rodrigo Nunes, Vanessa Oliveira e Erahsto Felício – para comentar curtas vinhetas do material do arquivo, em intervenções ao longo da atividade, que também contará com falas de Juliano Fiori, Gabriel Tupinambá e Sabrina Fernandes.
Esperamos vocês lá!